História viajante: meus favoritos em Budapeste

Oi touristas…

Mais uma história viajante pintando aqui no blog..

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Dessa vez a leitora Marjorie enviou dicas bem bacanas de Budapeste, contando um pouco de tudo dessa cidade que morou por 2 anos…ou seja, ela tem propriedade para falar, certo?

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Bora ver o que ela recomenda??!!!

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Simbora….

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Por Marjorie Rodrigues:
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A capital da Hungria não costumava ser um destino muito comum nas eurotrips dos brasileiros, mas desde que Chico Buarque publicou um livro que se passa na cidade, muitos ficaram curiosos.

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Budapeste: Pest, vista do Fishermans
Budapeste: Pest, vista do Fishermans

Morei lá entre 2011 e 2013, para fazer mestrado na Central European University, uma universidade para estudantes estrangeiros no coração de Budapeste. Então conheço um bocado da cidade… E garanto: vale muito a pena dar um pulinho lá. Primeiro, porque é linda. Segundo, porque é muito barata!

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Na Hungria, ainda não se usa o euro e a moeda local, o Forinte, é baratíssima. 100 forintes = 1 real.

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Recomendo ir no verão (os invernos lá são bem rigorosos, neva bastante e a temperatura chega a -15). Mas, entre junho e agosto, a temperatura fica pela casa dos 30, 35 graus e é muito gostoso passear pela cidade.

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Budapeste na verdade eram duas cidades, Buda e Pest, cortadas pelo rio Danúbio. Buda é montanhosa e mais residencial. A maioria dos pontos turísticos está em Pest, que é toda plana. É lá que você deve se hospedar.

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Para quem quer uma acomodação mais chique, tem vários hotéis com vista para o Danúbio, mas a cidade também é ótima para os mochileiros, pois o que não falta é hostel baratinho.
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Não se preocupe em comprar passes de metrô. O centro de Pest você pode fazer quase todo a pé. Se cansar, é só comprar bilhetes avulsos no metrô. O mesmo bilhete vale também para os bondes. Atenção: JAMAIS pegue o transporte público sem pagar, porque quando os fiscais aparecem em bando não têm a menor cerimônia em gritar com você!
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Se quiser obter transporte ilimitado e descontos em museus, você pode comprar o Budapest Card, vendido no aeroporto, hotéis e em algumas estações de metrô.
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Budapeste tem o metrô mais antigo da Europa continental, ou seja: só não é mais antigo que o de Londres. A linha amarela mantém os trens originais (reformados, claro) e a mesma arquitetura nas estações. É lindo! Não deixe de dar pelo menos uma voltinha.
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Os passeios que eu considero imperdíveis estão abaixo. Tem uma porção de outras coisas, como a ópera, a sinagoga e a ilha Margaret. Mas esses são os meus favoritos:
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Caminhar à beira do Danúbio, em Pest
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Nada melhor do que caminhar à beira do Rio olhando para as montanhas do lado de Buda. Tem duas pontes lindas também: a primeira é Chain Bridge, feita de pedra e decorada com esculturas de leões. É o cartão postal da cidade. Mas um pouco mais adiante tem a Liberty Bridge, que na minha opinião é muito mais bonita e não dão o devido valor! O caminho é permeado por diversos barzinhos. Faça esse passeio também à noite, quando as pontes se iluminam.

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Chain Bridge
Chain Bridge

Liberty Bridge
Liberty Bridge

Tomar um sorvete em formato de rosa à frente da Basílica

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Em frente à basílica (igreja na qual você deve entrar), tem uma gelateria que faz sorvetes em formato de rosa. Além de fofos, são deliciosos! Não é à toa que tem sempre fila na frente. Outro lugar bacana para fazer uma boquinha em frente à Basílica é o California Coffee Company. Não deixe de pedir o Ice Thai Latte.
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Sorvete em formato de rosa
Sorvete em formato de rosa
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Se esbaldar de comer no Hummus Bar
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Na rua Oktober 6, pertinho da Basílica, você encontra um restaurante super barato chamado Hummus Bar. Com o equivalente a 35 reais, duas pessoas comem até dizer chega. O hummus é fresquinho, feito from scratch, a carne bem temperada… E como bebida não arrisque pedir nada além da limonada deles. Vai por mim.
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Tomar cerveja nos ruin bars
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Budapeste é conhecida pelos Ruin Bars, que nada mais são do que casarões antigos transformados em bares e decorados com sucata e móveis de segunda mão. No verão, ficam abertos também de dia e você pode tomar uma cerveja no jardim, curtindo o sol. Tem vários espalhados pela cidade, mas o mais conhecido é o Szimpla, decorado com as coisas mais aleatórias, de um carro antigo a uma cadeira de dentista.
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Subir o monte Gellert

Uma das atrações do lado Pest é o monte Gellert. Nada de pegar o funicular ou um ônibus para subi-lo. Deixe de preguiça e suba a pé. Tem escadas ao longo de todo o morro e você pode ir parando no meio do caminho para fotograr a vista. Em Buda, visite também o belíssimo castelo e o Fisherman Bastion, de onde você tem uma bela vista para o parlamento.
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Parlamento - Budapeste
Parlamento – Budapeste

Ficar quentinho, quentinho nas termas turcas

Budapeste é conhecida pelas termas. São como spas, com vários tipos de piscinas de águas termais em diferentes temperaturas, saunas e arquitetura belíssima. Há várias na cidade, mas a maior e mais visita é Szechenyi, em Pest, que conta uma enorme piscina ao ar livre. No verão, uma vez por mês, ocorre uma festa noturna nesta piscina. Se você quer termas um pouco mais… Heh, “diferenciadas”, atravesse a Liberty Bridge em direção a Buda e vá para o hotel Gellert, que tem termas bem luxuosas.
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Comer o que só existe na Hungria: kurtoskalacs, turo rudi, langós
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Todo mundo vai te recomendar a típica sopa Goulash, mas eu particularmente não acho nada demais nela. Imperdível mesmo é o langós, espécie de “pizza” frita pequena feita com massa de batata e coberta com molho de alho, sour cream e queijo ralado. Tem também o kurtoskalacs, um pão assado em espiral coberto com açúcar ou nozes (você pode encontrá-lo em quiosques o ano todo, mas ele é mais gostoso no inverno, acompanhado de vinho quente!). Outra coisa que você não pode deixar de fazer é ir a um supermercado e comprar o Turo Rudi, uma barrinha de ricota coberta de chocolate que derrete na boca. Hmmm!
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Ir ao mercadão

Perto da Liberty Bridge, em Pest, tem o mercadão municipal de Budapeste. É um prédio lindíssimo por fora e ainda mais interessante por dentro, onde você vai encontrar uma porção de carnes, frutas e iguarias.
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Jantar na rua Raday

Esta rua tem vários restaurantes, um do lado do outro, com diferentes tipos de cozinha. Qualquer um que você escolher, é bom.
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Comer um doce no Gerbeaud Café ou no café New York
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Estas são duas docerias tradicionais, com arquitetura belíssima. A Gerbeaud é mais em conta e fica na praça Vorosmarty, onde também ficam os mercados de natal (caso você vá no inverno). Já a New York fica no hotel mais caro da cidade. Você vai pagar 30 reais por uma sobremesa, mas é daqueles mimos que vale a pena se dar.
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New York Café
New York Café
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Comprar roupas nos inúmeros brechós da cidade
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Budapeste é repleta de brechós de muito boa qualidade. Em vez de comprar uma peça da H&M que todo mundo vai ter, volte ao Brasil com uma roupa única!
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Dançar no Instant
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Balada é o que não falta em Budapeste, mas a minha favorita é a Instant, que mistura o conceito de Ruin Bar com danceteria. Tem três pistas diferentes, a entrada é gratuita e a decoração… Só indo lá para ver!
Marjorie Rodrigues é jornalista e editora do Flipit

 

Passeios por Budapeste? Clique aqui e confira.

Adorei suas dicas Marjorie!!!! Como disse acima (e no email), sua história deu um post super completo e com dicas diversas…Tenho certeza que os leitores do blog vão amar viajar com você, do mesmo jeito que eu amei!!!

E você? Já esteve por Budapeste? Concorda com as indicações da Marjorie? Quais os seus favoritos?

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Dicas de favoritos em Budapeste
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1 comentário em “História viajante: meus favoritos em Budapeste”

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